sexta-feira, 24 de junho de 2011

Meus


Minha base,minha proteção ,meu orgulho.
Meu passado, meu futuro,meus presentes.
Minha vida,minha história,meus ensinamentos
Minha razão,minha emoção,minha felicidade
Minhas manhãs,tardes,noites e madrugadas.
Minhas brigas,meus choros,meus colos.
Minha obra prima,meu fundamento,meus amores.
Meus abraços,meus sorrisos,minha motivação.
Meu apoio ,meus desabafos,minha alegria
Minha razão pra continuar
Meu impulso de vida
Meus amores,meu tudo,minha razão pela qual sigo meus instintos mais puros .
Motivo principal para eu querer ser gente grande,responsável e eternamente grata.
E com um olhar entender o que pensam,o que querem e que me querem tão bem.
É recíproco,verdadeiro,terno.
Quero manter os sorrisos em seus rostos,a felicidade em suas mentes,e o carinho sempre presente.
Que a vida siga,mas que nenhum sentimento bom que nos foi permitido seja jogado fora.
Amor igual a esse ninguém supera ,nem imita ou duvida.
Vocês são meus,eu sou eternamente de vocês.
Estarão sempre na minha memória e infinitamente no meu coração.

domingo, 12 de junho de 2011

Comércio do amor


Dia dos namorados chegou e os casais que se desfizeram no carnaval reataram e outros encontraram um amor novo em folha.Irônico,não?
Últimamente tenho reparado muito na vida amorosa coletiva e estou achando tudo tão comercial.Casais em shopping  refazendo cenas de novela,beijos previsíveis no fundo do cinema.No almoço dando comida na boca do outro e o namorado quebrando o pescoço pra olhar a bunda da primeira Valesca popozuda que passa por ele enquanto a namorada escolhe seu presente nas vitrines decoradas com corações.Lindo isso,super adoro.Não acho certo e na minha opnião é uma forma de traição sim,olhou ,desejou.Ainda mais quando franze a sobrancelha e morde o lábio.Tenho nojo de tipos assim.Não respeita o que te valoriza.Me dá vontade de dar uns tabefes no meio da fuça do primeiro que vejo fazendo isso.Mas me ponho no meu lugar .Não sou eu quem devo fazer isso ,a namorada deve ter consciencia do namorado que tem,já deve ter visto o que ele faz e se ainda continua é porque não se importa com isso.Não sou possessiva.Se está comigo é porque alguma coisa boa estou oferecendo.
Me sinto uma velha dando palpite no relacionamento alheio.Mas tenho uma visão tão diferente de certas amigas.E não me acho tão certa ou tão errada.
Sei que cada um tem sua opnião sobre o que é bom ou ruim na sua vida.E acho chato depois de tudo chegar e falar 'não te avisei'.Espero que a ficha caia e siga a sua intuição.
Sou da época que relacionamento era levado à sério ,não eram controlados por rede social e comunicação era feita cara a cara. Mentira,não sou tão idosa assim .Mas sigo levando em consideração o relacionamento de pais,amigos dos pais ,parentes e coisa e tal.
E a primeira coisa que me recordo desta data, era quando se aproximava do dia dos namorados eu achava no fundo do meu baú de brinquedos minha fitinha com músicas infantis e colocava todo santo dia a música "Coração de papelão" com a Simony e o Jairzinho tocando no meu Primeiro Gradiente.Achava essa música linda,sem mesmo saber o significado perfeito da letra.Me sentia gente grande,e ensaiava a forma de como deixaria meus pais no clima para um jantar especial de dia dos namorados.Tão ingenua .Mas coincidentemente ou não ,a fita não tocou,o gradiente não ligou e eu fiquei tão triste.Queria promover o melhor encontro de todos os tempos para os meus pais e fui boicotada.
Nunca me entenderam mesmo.
Sempre acreditei que a forma mais bonita e sincera de amor e de relacionamentos perfeitos era quando via algum casal deitado sobre a grama de algum parque se olhando nos olhos e de repente sem alguma palavra os sorrisos surgiam de graça .Ou então sentados de frente pro mar,deixando a maresia embalar os dois só ouvindo o som da brisa e do mar,colocando em ordem os pensamentos .E até deitados no chão olhando as estrelas dizendo coisas de amor.São minhas fantasias,taras.E que ninguém reproduz.
Ah,mas estou tão romantica,tão menininha esses dias.Digo que é pelo clima de tanto amor no ar que me inspira.Porque na real mesmo ,o meu amor está por ai e o cupido estrábico só atinge a flecha no vazio.

domingo, 5 de junho de 2011

Cuida de mim

"Friends, lovers or nothing
There can only be one"


Não pensava em você tanto como estive pensando últimamente. Penso quando acordo, à tarde, quando vou dormir e também nos intervalos. Tenho um certo medo disso. Toda vez que você não me saiu do pensamento você se materializa na minha frente das formas mais incomuns e inesperadas. Minhas amigas nem duvidam mais de quando falo que a qualquer momento você surgirá. É como uma forte ligação,telepatia, sei lá.
Mas quando te vejo viro criança. Fico muda, quieta, incrédula ainda duvidando se é você mesmo que vejo e não uma personificação do meu subinconsciente, que de tanto desejar te encontrar você surgir como uma miragem, alucinação.
Desta vez, você surgiu e como sempre eu fico boba, sem reação. No meio de tantas pessoas você me vê. Cumprimenta de longe, e eu respondo com um sorriso tímido. Logo arrumo uma desculpa para sair dali o mais rápido possível. Não sei manter aparencias, disfarçar o que sinto, e não consigo ficar para te ver e manter distância, contradizendo todos as minhas crenças que faria de tudo para te ver mesmo que sem poder te tocar. Como na música "Te ver e não te querer é improvável é impossível.Te ter e ter que esquecer, é insuportável, é dor incrível" . 
E no momento que passo pela porta, te vejo no reflexo observando minha partida e abortando a idéia de vir ao meu encontro. Pronto, já é o motivo principal da minha falta de concentração diária, olhar perdido e sorrisos inesperados.
Dias depois para minha surpresa maior ainda, você vem falar comigo e fazendo graça como sempre.
Passou a sensação de montanha russa, mas vezenquando você me vem em pensamento e sinto até seu perfume. E sempre quando você se esvai da minha memória arruma uma forma de reacender o sentimento com palavras que eu precisava ouvir, com o abraço que eu precisava sentir. Com um diálogo de derreter corações e típico de comédia romântica.
Quando pergunta como estou disparo minha fragilidade. E você com toda paciência se oferece para cuidar de mim fazendo alusão como antigamente. E eu me fazendo de desmemoriada só para rever suas palavras da época e me revitalizar, perceber que não é coisa da minha cabeça, mas da sua também. Você quer cuidar de mim, relembrar os velhos tempos e ainda diz palavras doces. Cai, cai na armadilha, e feliz da vida. Uma arapuca das boas. E depois de me colocar no seu campo de conforto, me diz que antes eu era menina demais, insegura demais e que você estava querendo curtir a vida. Curtir só se fosse com a minha cara. Era tão malandro, invertia sentido das frases, brincadeiras nas horas sérias e pior, ria enquanto discutíamos.
Mas agora diz que tem saudades, se contradizendo. Me questiona se eu mudei. Sim, eu mudei. Mas não por sua causa. O rumo da minha mudança foi natural. Conforme a necessidade, a idade e as responsabilidades.
Não se vanglorie acreditando que foi o principal motivo. Finjo que te esqueci, mas usei como escada para alcançar algo melhor. Não te pisei nem usei. Na realidade cai fora pois percebi que estava ficando mais sério e menos proveitoso do que imaginei. Sofri, senti saudades sim. Não é fácil, gostei muito e restou vestígios. E se quer saber, sempre que te via mesmo que de longe, meu coração acelerava. E ainda acelera numa taquicardia fenomenal pulsando tão forte como se eu tivesse corrido uma maratona.
E agora, você me vem falando palavras lindas, fazendo planos, abraços doces, beijos apertados, mãos firmes e barba ralinha, daquela por fazer. Me mata assim. Tudo que eu precisava, no momento que eu precisava e de quem eu menos imaginei. Me dizendo que é a hora certa, que agora sim estamos prontos e que há anos atrás tinhamos objetivos de vida divergentes, mas amadurecemos e encontramos um ponto em comum. Que agora o encontro vai ser por inteiro. Por fim, me desejou felicidades e completando dizendo que vai me fazer feliz e prometendo cuidar de mim. Assim espero.
Que assim seja.


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Ao som de John Mayer - Friends, Lovers or Nothing 
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